Quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
Última Modificação: 02/03/2017 11:55:43 | Visualizada 1395 vezes
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Pais de alunos do 3º ano do Colégio Estadual Arthur de Azevedo se reuniram na manhã dessa quarta-feira (22), com o prefeito Fábio Hidek Miura, para pedirem apoio no sentido de reverter a medida do Governo do Estado, que resultou no fechamento de um turma no período matutino. Segundo os pais, a turma na manhã tem 52 alunos dentro da mesma sala de aula.
A superlotação preocupa toda a comunidade escolar, visto que o colégio não possui uma sala com capacidade para acomodar todos os estudantes, dando condições básicas para o andamento das aulas. Miguel Proença é um dos pais que procuraram o prefeito. Ele disse que devido a superlotação, a direção do colégio anunciou que a única solução será realizar um sorteio para definir os alunos que serão transferidos para a turma da tarde, que hoje está 17 alunos matriculados.
Os pais reclamam que muitos alunos não podem estudar a tarde, seja por motivo de trabalho ou estudos complementares, uma vez que eles estão no último ano do ensino médio e se preparam para tentar ingressar em uma faculdade. "Sem contar do direito de escolha que está sendo tirado dos alunos. Muitos estudaram toda a vida pela manhã e não querem trocar o turma, defendendo que o rendimento é melhor".
O prefeito Hidek ressaltou que o município não tem interferência na mudança, mas se sensibilizou com a situação, afirmando que estará levando o caso ao conhecimento dos deputados estaduais que obtiveram votos no município. "O que podemos fazer nesse momento é tentar interferir politicamente, pedindo para que os deputados que representam o município tentem revogar a decisão do Estado", disse o prefeito.
Hidek segue em viagem a capital na tarde desta quarta-feira e prometeu uma resposta aos pais até a tarde desta quinta-feira (23). Ele afirma que dará apoio aos pais e alunos para que uma nova turma de 3º ano seja aberta no período da manhã. "Podem contar com o nosso apoio e trabalho, pois entendemos que a situação é delicada e prejudica os alunos, como também os professores".
Fonte: Da Assessoria