Quarta-feira, 22 de novembro de 2017
Última Modificação: 09/12/2017 09:59:11 | Visualizada 1578 vezes
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As prefeituras da região estão com as portas fechadas nesta quarta-feira (22), em protesto contra a queda dos repasses federais, que vem acarretando em crise em diversos setores da administração pública, inclusive a saúde. A mobilização desta data é liderada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que promove agenda de reuniões em Brasília.
Na pauta de discussões que marca esse dia de mobilização, a CNM busca debater com todas as esferas do poder. Para o executivo, será solicitado auxílio financeiro aos municípios; na Câmara dos Deputados, serão abordados assuntos como precatórios, piso do magistério e resíduos sólidos; no senado, a frente municipalista tratará sobre emendas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), atualização dos programas federais e derrubada do veto ao Encontro de Contas.
Prefeitos que compõem a nova associação de municípios da região, a Central dos Municípios, que tem como presidente o prefeito de São João do Ivaí, Fábio Hidek, se reuniram ontem (21) em Curitiba, para estabelecer apoio à mobilização que tem como mote “Não deixem os municípios afundarem”. O prefeito de Ivaiporã, Miguel Amaral, foi para Brasília acompanhar a agenda da CNM, representando os prefeitos da associação.
Segundo Hidek, o momento que os municípios atravessam não se compara a nada do que já foi vivido antes. “A população escuta sobre crise e queda de recursos, antes mesmo da crise anunciada no Brasil. Mas a coisa apertou de uma maneira que os municípios vão parar. Ou o governo federal nos ajuda repassando o que é justo e de direito, ou teremos que parar com os serviços prestados à população”, lamenta.
Para auxiliar no fechamento das contas de 2017, a expectativa dos prefeitos se concentra apenas na possível atitude do Governo Federal em liberar uma cota extra de FPM. “Os cofres estão vazios e os pequenos municípios não possuem outra fonte de receita que não seja o FPM. Muitos municípios não vão fechar as contas desse ano por falta de recursos. A cota extra é uma luz no fim do túnel”, afirma Hidek.
Fonte: DA ASSESSORIA
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