Segunda-feira, 07 de março de 2016
Última Modificação: 10/03/2016 14:40:30 | Visualizada 270 vezes
Hidek defende que a associação deve solicitar 100% do custeio
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Os prefeitos da região se reuniram na última sexta-feira (04) em Novo Itacolomi para reunião mensal da AMUVI- Associação dos Municípios do Vale do Ivaí. O anfitrião, prefeito Roberto Munhoz, o “Polaco da Pá”, fez a abertura do evento, agradecendo a todos e passando a palavra para a nova presidente Regina Della Rosa Magri, de São Pedro do Ivaí.
Foi discutida na reunião pautas como transporte escolar; piso nacional dos professores, verbas para educação e as chuvas que causaram prejuízos no campo. Os trabalhos começaram com a fala de Celso Augusto Souza de Oliveira, Secretário de Educação de Telêmaco Borba e presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
Ele fez uma explanação detalhada sobre o piso nacional dos professores e de como os municípios devem fazer para buscar mais recursos junto aos governos estadual e federal. Em seguida, Jarcir Machado, consultor de educação da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) falou sobre a necessidade dos prefeitos elaborarem um projeto com o número de alunos transportados por município, e de posse desta planilha, reivindicar do governo do Estado.
A AMUVI informou que a maioria dos municípios recebe no máximo 60% e que isso tem aumentado a crise das prefeituras, que sofrem com a queda da arrecadação. O prefeito de São João do Ivaí, Fábio Hidek Miura, pediu para comentar o tema e defendeu que a associação deve solicitar 100% do custeio, argumentando que a responsabilidade não é dos municípios.
Maioria concordou com Hidek, e ao final todos decidiram que vão elaborar a planilha e solicitar os 100% dos valores ao governador Beto Richa, a exemplo que fez a AMOCENTRO – Associação dos Municípios do Centro do Paraná.
QUEBRA NA SAFRA – O último tema tratado foi o excesso de chuvas que provocou quebras na colheita de soja em todo Vale do Ivaí e em várias regiões do Paraná. Foi feita, inclusive, a leitura de um documento enviado pela COCARI atestando que as perdas podem chegar a uma média de 70% na colheita de soja de alguns municípios.
A presidente da Associação orientou que os prefeitos façam o decreto de emergência, com o intuito de colaborar com os agricultores, pois o que fomenta a economia da região é e a atividade rural.
Fonte: Da Assessoria